Ortopedista Pediátrico: problemas comuns da infância

Bebê sendo avaliado por ortopedista pediátrico. Na foto de mostra as duas mãos de uma mulher branca, segurando o pé direito do bebê branco que está deitado, a imagem do bebê está desfocada, mas ele usa blusa rosa claro e calcinha azul escuro, o foco está no pé do bebê entre as mãos da mulher.

Crianças em tenra idade podem apresentar algumas características ortopédicas, como pé chato, andar nas pontas dos pés, pés virados para dentro ou para fora, pronação ou supinação na pisada, e distorções das pernas como joelho em valgo ou varo. Um ortopedista pediátrico deve avaliar essas condições, bem como outras, como escoliose ou lordose. O ortopedista pediátrico é o profissional mais capacitado para dizer se as queixas podem vir a ser problemas futuros, ou não.

À medida que as crianças crescem, alguns desses problemas ortopédicos se corrigem sem precisar de tratamento, porém, outras podem se tornar ainda mais graves sem um tratamento. Por isso, a necessidade da avaliação médica.

foto que mostra as duas pernas de um bebê branco, ele está em pé, descalço, como se estivesse dando seus primeiros passos, está segurando na mão esquerda um ursinho de pelúcia branco.
Pés e pernas de bebê

Veja abaixo alguns problemas da infância mais vistos pelo Ortopedista Pediátrico:

  • Pé chato: a maioria dos bebês nasce com o pé chato e desenvolvem o arqueamento plantar correto com o desenvolvimento. Não é considerado um problema ortopédico na infância, a menos que se torne doloroso, neste caso, o ortopedista pediátrico considera necessário o tratamento.
  • Andar na ponta dos pés: é uma prática comum quando a criança aprende a andar, especialmente durante o segundo ano de vida. A tendência é que desapareça aos 3 anos. Andar na ponta dos pés ocasionalmente, não é motivo para preocupação, porém, crianças que andam na ponta dos pés quase todo tempo e continuam após completarem 3 anos, devem visitar um ortopedista pediátrico.
  • Pés virados para dentro ou fora: naturalmente quando bebês a tendência é que os pés apontem para dentro ou para fora, até 8 a 15 meses de vida, que é quando começam a andar. Os pais devem observar se continuam a andar com os pés voltados para dentro ou fora.
  • Pernas arqueadas (joelho varo): é uma flexão exagerada das pernas arqueadas para fora, dos joelhos, que pode ser hereditário. É bem comum em bebês e é muito provável que se corrija quando crescem. Quando a criança passa de 2 anos e continua com o joelho varo, isso é considerado um sinal de problema.
  • Perna em tesoura (joelho valgo): a maioria das crianças mostra uma tendência para a reclinação dos joelhos para dentro entre as idades de 3 e 6 anos. Nessa fase o corpo passa por uma mudança de alinhamento natural. Porém, o tratamento quase nunca é necessário, pois as pernas normalmente se alinham por conta própria. No entanto, é válida a avaliação de um ortopedista pediátrico.

Quem é o Ortopedista Pediátrico?

Ortopedista pediátrica e uma criança. A foto mostra uma médica branca de cabelos loiros amarrados, com sorriso no rosto e olhando em direção do menino que está em sua frente, tocando em sua mão estendida. O menino é branco, tem cabelo curto e também está sorrindo para a médica. Ao fundo desfocado, se vê um consultório médico.
Ortopedista pediátrica e criança

O ortopedista pediátrico é uma especialização dentro da área ortopédica, responsável por avaliar e tratar problemas da estrutura musculoesquelética em recém-nascidos, crianças e adolescentes. Pois seu treinamento especializado é de grande valia no tratamento ortopédico, visto que toda a estrutura óssea da criança está em desenvolvimento.

A maioria dos ortopedistas pediátricos se formam e se atualizam priorizando o atendimento de crianças. O atendimento ortopédico para adultos difere do realizado em crianças, levando em conta o desenvolvimento em curso e a abordagem adequada que o profissional precisa ter para garantir conforto e cooperação da criança.

Fale com um ortopedista pediátrico se a sua criança está com algum desses problemas e garanta que o seu desenvolvimento não seja comprometido por falta de tratamento durante a infância.

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